Dia Internacional da Democracia reforça papel de cidadania e presença do tema em nossa rotina

15 de setembro é o Dia Internacional da Democracia. Ao estabelecer a data, em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) buscou trazer a reflexão sobre a importância da democracia nos países-membros, que incluem o Brasil. O objetivo dessa data é celebrar a democracia globalmente. Além disso, ela traz à tona anualmente o debate sobre a necessidade de defender e proteger os regimes democráticos pelo mundo.

Para o nosso conselheiro e coordenador de projetos do Instituto de Referência Negra Peregum, Márcio Black: “o papel da democracia é criar mecanismos para resolver conflitos sociais de maneira pacífica. A democracia é uma experiência de cidadania. E um processo democrático saudável define quem pode governar.

Com a proximidade das eleições, é hora de exercitar a cidadania por meio do voto. Portanto, estude bem as propostas de governo apresentadas e escolha seus representantes com consciência.

É preciso lembrar ainda que o conceito de democracia vai para além do voto, ela está presente nas nossas escolhas e decisões diárias, seja em casa, no trabalho e nas escolas, por exemplo.
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Quando surgiu a democracia?

A democracia nasceu na Grécia no século 6 a.C. O povo se reunia na ágora, que era a praça pública de Atenas, e deliberava sobre as questões relacionadas à cidade. O voto era direto. Atualmente, as democracias são representativas. A população vota em líderes que a represente no governo. Da democracia direta passamos à democracia representativa. Nela, os representantes são escolhidos por meio das eleições.

Em 15 de setembro de 1997 foi aprovada a Declaração Universal da Democracia, em uma conferência com 128 países, incluindo o Brasil, na cidade do Cairo. A declaração contribuiu para um melhor entendimento sobre os princípios de uma conduta democrática, incluindo governos e sociedade.

Um dos princípios que compõem a Declaração Universal da Democracia diz que “a democracia é um ideal universalmente reconhecido, uma meta que se baseia em valores comuns partilhados pelos povos de todo o mundo. É, portanto, um direito básico de cidadania, a ser exercido em condições de liberdade, igualdade, transparência e responsabilidade, com o devido respeito à pluralidade de pontos de vista, no interesse da comunidade.”