Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças: uma data para o mundo inteiro combater

Por Instituto Beja, setembro 23, 2022
Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças: uma data para o mundo inteiro combater

O tráfico humano é uma das indústrias criminosas mais lucrativas do mundo. Exploração física e diferentes tipos de abuso são as principais características dessa prática. Dados do Ministério da Justiça mostram que mais de 80% das vítimas de tráfico para fins de exploração sexual são mulheres e meninas.

Globalmente, uma a cada três vítimas de tráfico humano é criança. A proporção de crianças entre as vítimas de tráfico detectadas triplicou, enquanto a proporção de meninos aumentou cinco vezes ao logo dos últimos 15 anos.

Segundo a ONU, essa prática afeta 2,5 milhões de pessoas todos os anos e movimenta mais de US$ 30 bilhões. A luta pela proteção dos direitos de todas essas vítimas precisa ser diária e global. Aqui no Instituto Beja, a mudança social que almejamos é a redução de desigualdades. Entendemos que os efeitos da pobreza e da desigualdade precisam ser combatidos tanto de maneira urgente para as vítimas da violência, como também estruturante, por meio de políticas públicas.

Origem da data

No dia 23 de setembro de 1913, foi promulgada a Lei Palácios na Argentina. A lei foi criada para punir quem promovesse ou facilitasse a exploração sexual e a corrupção de crianças e adolescentes e inspirou outros países a protegerem sua população, sobretudo mulheres e crianças, contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas. Assim, guiado pelo exemplo argentino, no dia 23 de setembro de 1999, os países participantes da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres escolheram a data como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

Como denunciar

O Disque Denúncia pode ser acionado também para casos de tráfico ou exploração de pessoas e funciona pelo número 181.